Hoje fui à praia...

... apanhar vento!

Minutos antes:

- Como é, sempre vamos à praia? Encontrei um tapa-vento aqui em casa. E novinho em folha!
- Por mim, com tapa-vento, arriscamos - respondi eu, ainda de ramela no olho.

Depois de um belo almoço, fizemo-nos à estrada, enquanto muitos se faziam aos caracóis à beira da dita. E o vento nada... Ou seja, muito!

- Levamos o chapéu, ou só o tapa-vento?
- Esquece o chapéu. A julgar pela minha penugem eriçada, não vamos querer perder um raio de sol que seja...
- Pode ser que deitada a coisa se aguente...

Estreando o saco do tapa-vento-salvador:
- Que raio de ferros são estes? Mau, cada formato mais estranho do que o outro. Espero que isto traga instruções! - comentei eu, extremamente desconfiada. (Ou assustada.)
- Não consigo encontrar o pano... Queres ver que... Ah, está aqui!

ATAQUE DE RISO

- Que é isso??
- O tapa-vento... - disse ela, segurando com a ponta dos dedos um panito com 30 ou 40 cm de altura e para aí 1 m de largura.

ATAQUE DE RISO COM CARA DE PARVAS

- Bem, vou buscar o chapéu ao carro.

Abro o chapéu. Tento. Fecho o chapéu.

- Pode ser que deitada até não se esteja mal - insistia ela, desta vez sem grande esperança.
- Na cama ou no sofá não se estaria, não!

Claro que a horizontalidade nos trouxe...
... vento.

Como somos resistentes, aguentámos 1 hora e meia. Brrrrr

[Quando chegámos a casa, não resisti... Espalhei tudo na relva e montei aquilo que era, afinal, uma cadeira!]